Esse é o resultado do trabalho de dois artistas livres! Sindri Mendes traz o olhar intenso e explosivo enquanto Larissa Marques imprime palavras ácidas. Confira o resultado!
Pesquisar este blog
sexta-feira, 9 de julho de 2010
o mascarado
poderia tomá-lo como rei
e dizer entre a valsa
que seus olhos vazios
não me sustentam
mais sorriso
nem mesmo sussurro
foi o que me restou
nem sapato de cristal
sonho de menina
ou badalar de meia noite
o que ficou foi palavra
e chorei
pelo coro moído em surra
pelo dolo da ferida
que ainda sangra em ti
meu cavaleiro mascarado
sua chama e suas bolhas
seus colares de contas
daqui dedos cortados
e coitos interrompidos
daí mágoas assoladas
assistidas em olhos
de imagem no papel.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Poema doído, forte e intenso! Mas não calou, ficou a palavra que grita.
Belo!
Que a Arte cure (ou amenize) as dores e feridas!... Beijos pintados, menino telúrico.
Postar um comentário