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sexta-feira, 9 de julho de 2010

ato IV – pedra silêncio


























não em tempo longo
nem vão

o necessário
para alcançar
o êxtase do livramento

cai cego de si
nariz na merda
chafurda
sem sorriso inacabado

sufoca a palavra última
para curar-se da inquietude
volta aos olhos famintos
e imóveis

e calado
espera o impacto
da quinta pedra.

Um comentário:

Carmen Garrez disse...

Quando o artista se faz arte...lindo !!!! parabéns !