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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

abstrato



















estou frágil e me engano
tantas são as cores
que pincelam a ilusão
que é fácil baixar a guarda
minha capital é caos
nalguma falésia sua

desse veneno que comunguei
mil vezes comigo
pouco me resta
e agora me alimenta

imperfeito é o futuro
nessa minha retórica-farsa
parca e insuficiente
mas é o que ainda me sustenta

não tema meu coração
ou minhas dores profundas
não maldiga meu passado
que me fez assim
sou completa no pretérito






performer: Fabiano Barros

7 comentários:

. disse...

Não vou mais precisar dizer... tornei-me fã desse Fabiano Barros, ele devia tentar um concurso cultural de poesia e literatura, ele escreve bem demais!!! Quanto às suas fotografias, também não preciso dizer muita coisa, vários sentem emoções parecidíssimas às que eu sinto ao contemplá-las.

Sindri disse...

As pessoas não atentam, que coisa!

Larissa Marques - LM@rq disse...

Quem escreve sou eu: Larissa Marques, escritora profissional.
Fabiano Barros é o modelo da fotografia, e a fotografia é do fotógrafo Sindri Mendes.
beijo!

Shanti disse...

Larissa,
tal poema belo e inspirador lhe agradeço pela visita!lhe convido para ler meu poema''existem pessoas que...''muito obrigado pelos versos.

Rosangela Aliberti disse...

Lindo poema Larissa, muito delicado. Bons escritos! Beijo meu, Rô

Edla Princesa disse...

Maravilhoso teu poema,parabéns!

Eduardo Paixão disse...

Lindíssimo o seu poema. É sempre um prazer te ler. Abraços!