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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

chama da aparição


























ainda queimava
e a pele rubra
lambia-me

ventre e existência
em farrapos

a fumaça atravessava-me
feito besta-fera
galopava em olhos
vidrados que refletiam
a carga do fenecer e vagar

na leveza da dor flutuava
pálpebra, olho e caos.

Um comentário:

. disse...

Oh sim... o caos é absolutamente próprio da nossa existência. Tantos eventos nos são comuns... dor, miséria, solidão, mentira... Somos humanos, portanto - capazes de tudo!!!

A Frida nos inspirará sempre, a todos nós; poetas, artistas... eu amo a sua arte Sindri!!! E ao amá-la eu acabo amando a sua existência, então todos os eventos ruins e comuns da vida deixam de importar, porque ao final de tudo eu amo. E por que eu amo alguém, acabo amando a existência.

Que bom que tu existe!!! Que bom que os teus amigos existem quando te fazem feliz. Eu amo a sua felicidade. Ela é linda de se ver.