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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um comentário:

. disse...

Um Cão trepou o quanto quis.
Fumava seus ócios e sorria...

Ele que não possui nome dizia: "Mas que pele usas, ó Árvore Fingidora!!!
Roubas essa pele e nem te importas o quanto que outrem sangra. Eu te condeno a vagar levando mil sombras mendigando os teus frutos luminosos, tu apagarás aos poucos porque te consumirão, e a pele que hoje furtas... até isso, de ti levarão."

O Cão uivou uma frase antes de tragar novamente: "Profeta das sombras, esqueça a pele da Árvore, persegue a mim, um Cão... eu que jamais nomeio propriedades, jamais guardaremos Nomes... apago e vou..." (uivou de modo obscuro)
Com seus Vários, partindo, foi desaparecendo entre labaredas.

A Árvore escutou.