vejo o que não queria
o tempo de escravidão
confirma-me arroio preservado
dentro da amargura do vento
ele repousa onde descanso
onde o alvorecer desce
e trilhas se perdem
encontrando novos caminhos
ele guarda minha alegria
perfura-me peito e olhos
faz quedar leis
e quebra meu silêncio
já não sussurra-me e sopra
pra bem longe
por hora priva-me
certa hora me libertará
e livre sendo partirei.
(performance de Tatiana Videla)
Um comentário:
Magnífica foto, menino poético telúrico!!! Beijos encantados.
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