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quinta-feira, 16 de junho de 2011

perjúrio



havia um vulto alaranjado que frigia
manhã silenciosa, vi o dia nascendo
nada fácil prender os olhos no horizonte
quando há tanto cansaço, pálpebras pesadas
e nenhuma missão ou promessa cumprida
porque as coisas se arrastam como relógios
com pouca corda, quantas cordas
quanta poesia é necessária?
mal sei daquele primeiro raio que chegou atrasado
que deveria ter brotado há tanto tempo atrás.



(performance de Tatiana Videla)

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