Pesquisar este blog

sábado, 29 de janeiro de 2011

imposto




essas palavras quebram sonoras
entre as pedras duma falácia
levam alguns esporos calados
e o que sobrou da onda anterior
não há liberdade em entregas

houve o tempo da busca
do desejar o incerto
e hoje tudo é o claustro
das fábulas, parábolas
grades e ressentimentos

quem dera fosse só acertos
nada extirpa o erro
e essa omissão persistente
num desculpar redundante
que já não me exime as culpas

o silêncio é calabouço
e ele se faz aqui
dentre esse meu falar vão
que entenda como quiser
e se calei é porque me ressenti

Nenhum comentário: