velos descontentes
ladainhas de despeito
quem dera o direito
de esfolar o desalmado
apedreja em deleite
é de sede que morre
quem muito quer
e não tem desforra
os laços desfeitos
são embustes perfeitos
para doentios quereres
que só ausentes se dão
a anca inerte destoa
da vertigem insone
das madrugadas
em amor e fúria
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