a bela fragilidade se instala
sob nuvens do céu da sua boca
é como adorar o fluxo singelo
dessa solidão indiferente e náufraga
que habita a primeira manhã sem sol
o silêncio é seu apelido viaja solto
entre vozes alheias
e pedidos de socorro
como pode visualizar fatalidades
sem se comover?
seu trono está no horizonte
e o porvir é tão encarniço e injusto
cobra altos preços pela profundidade delicadezas
escorrem a céu aberto
entre a crueldade dos tempos.
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