não obedece a estética
é como eu gosto
sua voz rouca quase polida
invade e trai
faz-me hermética
sua boca é macia e lenta
beija e rouba com desprezo
cada vez mais faminta
zomba de mim enquanto
me alimenta e me suga
sabe fazer parar o tempo
quando me penetra
é carne na carne, olho no olho
quando o olhar não foge
para o canto onde está a janela
meu macho, meu sol de janeiro
invade e preenche-me aro
surra-me com afagos íntimos
e impera-me soberano
é, e seja.
2 comentários:
tem que fazer um livro um dia dessas fotos únicas...
é e seja.....
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