
um coração ainda devoto
e cansado de sonhos inoportunos
procurando olhos de dor
e abraçar quem não tem nada a dizer
já não há chuvas em dezembro
e só espera o choro
de quem, de quem?
não meu
um dia vir de onde veio
e retornar o que não foi
e querer ficar só em si
não é mais defeito
não sofrem mais de se quebrar
e andar na terra fofa
e se sujar nem é privilégio
aceita-se a lama nos pés e na alma
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