Pesquisar este blog

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

sobras de sertão idílico


























um olhar
permeado de lama
dor e poeira

costas armadas
carabina e cordões
bala e reza brava

calo amarelo
deitado sob cutelo
no regaço da venta

pouca fala
boca casta
secura de verbo

e ancas ardentes
por trazer devoto
o sol fustigado.

Nenhum comentário: